Boas Vindas.

Sejam Bem Vindos! Este espaço destina-se a leituras, informações e reflexões sobre Educação, Inclusão, PNEEs e Tecnologias Assistivas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DIÁRIO DE BORDO 2 _ Diminuindo limitações ... ampliando ações.

“Para sujeitos em processo de desenvolvimento devemos propor atividades que impulsionem práticas de letramento. Uma dessas práticas pode ser desencadeada a partir da troca de mensagens entre alunos especiais. Por isso, estimule seus alunos a trocarem mensagens pela internet!”…

Com estas “palavras” iniciamos mais um desafio: estruturar uma rede de relacionamentos virtuais que possibilitasse aos nossos alunos interação e comunicação através da internet.
O primeiro passo foi criar uma conta de email…em seguida escolher alguém cujas características (idade, ano de estudo, limitação, etc) poderiam facilitar a comunicação entre os novos internautas.
A partir deste ponto, a cada postagem estamos trabalhando diferentes habilidades e competências pois, os encontros não se limitam a explorar as possibilidades de comunicação através deste recurso. A medida que diferentes dificuldades aparecem aproveita-se o momento para suprir as necessidades dos alunos, entre elas a grafia correta das palavras, ortografia, estrutura frasal, letra maiúscula etc…
A experiência tem sido muito gratificante pois, concomitante a ação tecnológica inclusiva exercitasse também uma ação pedagógica diferenciada e muito significativa.

DIÁRIO DE BORDO 1 _ UMA PROPOSTA ... INÚMEROS DESAFIOS... UMA CERTEZA!

Ao participar do curso FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS não tinha idéia do quanto eu aprenderia. Dentro das possibilidades em Tecnologias Assistivas recebemos como tarefa conhecer, explorar e aplicar uma das TAs. Escolhi trabalhar com o DOSVOX (O DOSVOX é um sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais, que adquirem assim, um alto grau de independência no estudo e no trabalho).

Ao propor a experiência com o Dosvox com Margith tive inúmeras dúvidas, entre elas sobre minha capacidade de executar a proposta.

À medida que o tempo passava percebi que tinham duas pessoas naquele ambiente aprendendo e divertindo-se (a aluna e eu). Optei por esquecer que eu estava ali como educadora e me permiti sentir insegurança. Não sei se a qualidade da proposta foi boa se a estratégia foi adequada, mas o fato da aluna ter ficado deslumbrada com a possibilidade de utilizar o Dosvox como ferramenta de aprendizagem já valeu à pena. Alguns alunos que acompanharam o exercício comentaram que era legal ter um “programa diferente! O Word não tem graça, pois não tem voz”. A produção textual produzida pela aluna ficou razoável. Houve muita dificuldade em redigir as palavras e estruturar o parágrafo. Mas, como primeira experiência... deu certo!

A exploração dos jogos foi o recurso que a aluna mais gostou de experimentar. Foi muito bom ter visto o entusiasmo de Margith. Fiquei impressionada e emocionada com a forma de entrega às ações dos jogos. Eu imagino o que tenha significado pra ela tamanha ação.

Penso que oportunizar a descoberta de um facilitador da aprendizagem não foi tão importante quanto possibilitar a referida aluna um link de inclusão e socialização com o restante da turma. À medida que nossos contatos avançavam eu percebia que os demais alunos procuravam matar sua curiosidade frente ao Dosvox permitindo que Margith falasse sobre “nossas” descobertas.

Saliento neste relatório que foi uma experiência impressionante. À medida que os dias passavam fui me envolvendo com a aluna, com a proposta e com os demais membros da escola. Alguns colegas de profissão ficaram muito interessados com tudo que presenciaram e me propus a ajudá-los com o assunto.

Acredito que como primeira experiência tudo foi muito válido. Não acredito que o exercício de docência tenha sido adequado ou bom, mas foi, sem sombra de dúvida, interessante. Aprendi muito mais que ensinei.

Imagens não postadas por solicitação da família.

Basquete sobre rodas - Cadeirantes da Adef/Univates vencem amistoso


Criado em 2002, o Projeto Esporte Adaptado é uma parceria da Univates com a Associação dos Doentes e Deficientes Físicos de Lajeado (ADDEFIL). O projeto tem se caracterizado por desenvolver o basquete sobre rodas que, além da realização de projetos, promove e participa de eventos esportivos no estado.


Dessa forma o grupo tem obtido brilhante participação em torneios de integração realizados em Santa Cruz do Sul e em Canoas.

O projeto tem como objetivo utilizar o esporte como inclusão social. “A partir de uma iniciativa comunitária da Univates e ADDEFIL, o projeto alavanca uma demanda social a partir de uma derrubada de preconceitos que encobrem a vida social das pessoas com necessidades especiais.


Infraestrutura da Universidade de Lajeado é adaptada para portadores de necessidades especiais.

A Univates (Lajeado _ RS), preocupada com a adaptação de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, realiza uma série de melhorias no câmpus. Visando a ampliar a oferta de recursos nas mais diversas áreas, a infraestrutura da Instituição está sendo qualificada. Rampas, sanitários, elevadores em todos os Prédios e estacionamentos exclusivos em pontos privilegiados estão entre as melhorias realizadas. Em cada laboratório de informática existe no mínimo um computador com localização privilegiada, destinado ao uso de cadeirantes. Para facilitar a rotina acadêmica dos deficientes visuais, a Instituição instalou o software DOSVOX, viabilizando e gerenciando a interface do aluno com o computador. Os alunos com alguma necessidade especial também contam com o auxílio dos monitores dos laboratórios, que estão sempre dispostos a atender as demandas.



Aos alunos portadores de deficiência auditiva, é oferecido serviço gratuito de intérprete de língua de sinais (Libras) em língua portuguesa durante as aulas e textos escritos em forma de apostilas, além de livros que podem ser encontrados na biblioteca ou ambiente virtual. Aos alunos portadores de deficiência visual, a Univates disponibiliza títulos em Braile e materiais gravados em fitas e CD's que podem ser encontrados na biblioteca da Instituição.